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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Um Poeta

Acordou as 6 da manhã, inspirado por teu sonho
Escrever mais uma bela canção
Criar, compor, declamar, pra não mendigar o pão

Seu sofrimento se transforma em belas palavras
Olhando pras estrelas, sente-se sozinho
E no seu drama interno tudo parece fluir
A solidão deve lhe fazer bem

Quer pensar que é diferente de todos
Se comparar a Shakespeare e a Kant
Ao mesmo tempo sente falta de um abraço
Já que se esqueceu que é apenas humano

Ninguém vê, ninguém sente, ninguém ouve a dor de um poeta

Ele mesmo já não entende
O que a vida lhe representa
Vê o mundo com outros olhos
Fica cada dia mais amigo da morte

Não se toca de tudo em sua volta
Feito pelo maior Poeta de todos
Que lhe deu a vida pra desfrutar
Pra se alegrar e não se perder

Em tristes escolhas, em meras bobagens
E dar valor a tudo o que tem

Pois só Deus
Vê, sente e ouve a dor de um poeta.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Aparentemente

Minha vida se vai, junto com cada folha neste chão

E eu paro pra pensar, onde estou chegando?

Quando tudo o que eu vivo vem de frente

Com tudo o que eu acredito

Não adianta fugir, sabemos que não há como esconder...


De todo medo que nos persegue, desde o primeiro choro

De toda insegurança que nos tranca contra o primeiro passo


O que vem depois disso tudo?

Pode ser o seu sonho ou seu fracasso...

Vai evitar tentar, quando sua mão já está na porta?

Negar toda sua jornada, por amores não correspondidos


De novo, vem ao pensamento, o que tenho feito?

Aos olhos distantes, parece tudo tão mais fácil...