Olá! Você é o visitante:

domingo, 23 de outubro de 2011

Frágil

Ouviste de longe, o vento uivando o seu nome

Loucuras por horas ou ouvidos atentos?

Sentiste um tremor, calafrio por dentro

Infinda ternura que alcançou o intocável


Vermelhos, os olhos, de tanto chorar

Por não saber o que ouvir

Aos berros, pede por socorro, com medo

De não acreditar no que precisa


Confusos pensamentos sobre um futuro incerto

Implícitos em sorrisos desperdiçados

Amaste o que nunca te alimentou

E afunda a sua voz a gemidos perdidos


Deixe a porta aberta, dê uma chance

Ao que pode te fazer bem

Sinta o sentimento sincero

Capaz de morrer por tanto te amar.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Aprendizado

Nós estamos na mesma situação

Vivendo sem a certeza de um amanhã

Sem saber que vamos nos encontrar

E não garantindo nossa sobrevivência


Por que insiste em nos diferenciar?

Aumentar as desavenças

Entre corações quebrados

Todos os dias jogados ao lixo


E tudo o que vemos, é o que plantamos

E tudo o que vivemos, é o que colhemos


Braços estendidos

Coroa de espinhos

Toda angústia em Um

Toda dor em apenas Um


As cicatrizes não te fazem lembrar?

O amor, eu espero que...

Um dia você vá sentir

Algo que seja eterno enquanto possa viver.