Ouviste de longe, o vento uivando o seu nome
Loucuras por horas ou ouvidos atentos?
Sentiste um tremor, calafrio por dentro
Infinda ternura que alcançou o intocável
Vermelhos, os olhos, de tanto chorar
Por não saber o que ouvir
Aos berros, pede por socorro, com medo
De não acreditar no que precisa
Confusos pensamentos sobre um futuro incerto
Implícitos em sorrisos desperdiçados
Amaste o que nunca te alimentou
E afunda a sua voz a gemidos perdidos
Deixe a porta aberta, dê uma chance
Ao que pode te fazer bem
Sinta o sentimento sincero
Capaz de morrer por tanto te amar.